Os copos ou “coletores menstruais” coletam o fluxo sanguíneo, em vez de absorvê-lo como ocorre com os absorventes. Assim como os absorventes internos, eles são inseridos na vagina antes de serem esvaziados a cada 4-12 horas.
Existem atualmente dois tipos: um copo vaginal, que geralmente tem o formato de um sino, e um copo cervical, que é colocado ao redor do colo do útero, na parte alta da vagina, como um diafragma para contracepção.
Os materiais usados para fabricá-los são silicone, borracha, látex ou elastômero de grau médico e podem durar até 10 anos.
Em 2019, uma revisão publicada na Lancet Public Health avaliou o uso dos “coletores menstruais” e indica que os copos menstruais são uma opção segura.
70% das mulheres após testar continuam usando copos menstruais, uma vez que estavam familiarizadas em como usá-los, mas a prática, o apoio de colegas e o treinamento são fundamentais para o início do uso.
Embora existam 199 marcas de copos menstruais e os copos estejam disponíveis em 99 países, a conscientização ainda é baixa – os copos foram mencionados apenas em 21 dos 69 sites que contêm materiais educacionais sobre puberdade de 27 países.
Evidências preliminares sobre a economia de custos e resíduos associadas ao uso de copos menstruais sugerem que eles podem ser muito benéficos.
A thecup.org e The cup effect são organizações que ajudam meninas doando copos menstruais.
Sabia que muitas garotas deixam de frequentar a escola durante o período menstrual?
Muitas não tem condições de comprar absorventes e o uso de copos menstruais (que podem durar até 10 anos) poderia auxiliar meninas e mulheres em comunidades carentes a ter mais liberdade para trabalhar e estudar.
O risco de síndrome de choque tóxico (que também pode ocorrer com o uso de absorventes internos) deve ser monitorado e já foi relatada na literatura.