Estudos tem indicado que o que mais afeta o risco para morte por doenças cardiovasculares e todas as outras causas de morte é a prática regular de exercício físico e não apenas o peso corporal.
Um editorial, publicado no BJSM em 2018 por Ortega et, al apresenta dados interessantes a respeito do paradoxo: obeso mas “FIT”!
Estudo indica que indivíduos com excesso de peso, mas em forma (FIT) têm uma redução de 50% no risco de desenvolver depressão em comparação com grupo controle obesos porém “UNFIT”
Provavelmente o condicionamento físico aeróbico, que pode ser avaliado por meio de teste de esforço na esteira ou cicloergômetro (bicicleta), pode minimizar os efeitos da obesidade e sua associação com muitos efeitos:
- na saúde física e mental, como distúrbios psiquiátricos (por exemplo , transtorno de déficit de atenção e hiperatividade),
- alterações na autoestima,
- câncer,
- aposentadoria por invalidez,
- variabilidade da freqüência cardíaca,
- esteatose hepática (gordura no fígado),
- volume e atividade do tecido adiposo marrom,
- cognição e estrutura e função cerebral.
Como eu fico sabendo se sou “FIT”?
A Tabela apresenta os valores de VO2max na esteira 🏃🏽♀️e bicicleta 🚴🏼♂️ ajustados pela idade e gênero 👧🏼👦🏻.
Estes são considerados os valores de “corte” para identificar se você é FIT segundo os autores. Você sabe qual seu VO2max?
Ortega FB, Ruiz JR, Labayen I, et al. The Fat but Fit paradox: what we know and don’t know about it. British Journal of Sports Medicine 2018;52:151-153.
Katie M. Becofsky, Xuemei Sui, Duck-chul Lee, Sara Wilcox, Jiajia Zhang, Steven N. Blair, A Prospective Study of Fitness, Fatness, and Depressive Symptoms, American Journal of Epidemiology, Volume 181, Issue 5, 1 March 2015, Pages 311–320.